sexta-feira, 26 de junho de 2009

Pastelaria Viçosa - A melhor de Brasília?

Que decepção! Tinha ouvido falar tanto na tal da pastelaria Viçosa, inclusive no respeitado Guia Veja Brasília como sendo o melhor pastel da capital nacional, que com minha nova amiga Tânia fomos até a rodoviária do Plano saborear tal iguaria.
Se o melhor pastel de bsb é lá, não faço idéia onde fica o pior. A iguraria gelada, murcha com uma massa dura e grudenta é servida aos borbotões por uma equipe de cara ruim que tira os pastéis (feitos como em uma linha de produção) do óleo com uma escumadeira de uns 50 cm de diâmetro e coloca descuidadamente em um receptáculo vazado para escorrer.
Depois de escorrido (e frio) o pastel é servido na hora em que o freguês pede, mesmo que sendo uns 50 minutos depois de frito.
Comi um de calabresa e um de palmito, cujas duas colheradas de recheio não foram suficientes para eu saber sobre o tempero.
A única coisa boa é a garapa geladinha que eles servem para acompanhar.
Na promoção peça pelo número, o #1 é composto de dois pastéis e uma garapa por R$ 2,50. Barato mas não compensa.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Pizza Dom Bosco - Brasilia

Em um de meus breves e intensos passeios em bsb tive o prazer de me deliciar nesta pizzaria que é na verdade uma instituição brasiliense.

A pizza Dom Bosco, existente desde 1960, na verdade se trata de uma pequena sala situada na 107 Sul, bloco D, loja 20 , com cara de botequim, com frente pequenininha e esticada para o fundo.

Com as paredes cobertas de reportágens sobre o lugar, e um cheiro de salivar só de lembrar, o balcão lotado (não tem mesas nem cadeiras) nos convida a acotovelarmos entre os inúmeros clientes para uma boa dentada na pizza, que devemos pedir "dupla" (uma fatia sobre a outra), que tem um único sabor: Mozzarela, molho de tomate especial e orégano.

Sim, é esse o sabor! O mesmo presente em todas as lanchonetes do país, porém com uma diferença: É a Dom Bosco.

O sabor inconfundível com a massa fininha, e o queijo abundante, fez com que eu comesse um, dois, três, quatro (isso mesmo!) pedaços, lambendo os dedos e pensando em comer mais uns 10.

Em meio a um copo e outro de chá mate gelaladíssimo servido por uma serpentina, tirado como chopp, suspirava e agradecia ao senhor pela oportunidade.

Gastei meros R$ 2,80 em cada dupla e R$ 1,00 em cada copaço de mate, para suportar uma manhã inteira e boa parte da tarde sem me alimentar.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Cantina di Nápoli- Anápolis

Outro dia, em Anápolis, no horário de almoço, estava com um pouco mais de tempo livre e decidi comer alguma coisinha melhor, resolvi então experimentar uma cantina ali no Jundiaí, mais precisamente na avenida São Francisco, (onde fica a clínica que eu atendo) chamada Cantina di Nápoli.

O lugar, daqueles beeeeeeem antigos aparentava ser um bom restaurante no passado, mas agora, toalhas rotas, quadros desbotados com cenas de uma Itália em moda na época, umas velas com lágrimas ressecadas vertidas certamente em momentos sublimes de alegria, presenciando um jantar romântico ou uma festiva reunião familiar, denunciavam que os tempos áureos tinham virado página virada.

Decidi tomar assento na confortável cadeira de madeira frente a mesa próxima á porta de entrada. Senta-se então um enorme homem octagenário em um sofá bem próximo ao meu lugar escolhido, se apresenta como proprietário e me sugere um filé á parmegianna acompanhado de capelli di angelli ao sugo e uma taça de vinho da casa.

Sem saber o que dizer, disse que por mim tudo bem (buscava uma genuina experiência gastronômica), ele então grita, Renataaaa, Renataaa, me traga para este segnori o prato número 18, e traga uma taça de vino da casa, e não demora que ele vai trabalhare.

Neste momento vi que fosse qual fosse o preço já tinha ganhado minha manhã.

Conversamos horas á fio sobre o lugar, sobre sua cidade de origem, como veio para o interior do Brasil e o melhor....sobre o prato que segundo ele, tinha uma massa feita com o triplo de ovos que o normal e o molho que demorava dois dias na panela para perder a acidez. Descontando os exageros (que italianamente falando são aceitáveis) achei o prato absurdamente delicioso por meros R$ 16,00 com o vinho.

sábado, 6 de junho de 2009

Clássicos de Goiânia - J Pereira

Talvez esse seja um dos maiores clássicos da capital.
Frequentado gente da mais alta estirpe desta cidade florida, o biscoito J Pereira está na lembrança de todo mundo que tem sua história ligada á nossa bela Goiânia.
O casal José Pereira e dona Geralda Vieira Cardoso desde tempos onde o Centro se chamava Bairro Popular tem na rua 55 o prazer de servir quitandas goianas como rosca húngara, bolinho mãe benta, pão de queijo, biscoito, broa de fubá de canjica, brevidade e bombocado, além de "novidades" como pastelão, coxinha, esfiha, dentre outros.
Tive o prazer de passar boa parte de minha vida morando ali na rua 70 e frequentando aquele delicioso lugar antes das aulas no Santo Agostinho.
Nesta semana fui conferir um de meus favoritos, a rosca húngara, que continua gostosa como sempre.
Não deixe de ir pelo menos uma vez na vida neste lugar azuleijado com cara de volta no tempo.

Rosca Húngara.

Para massa:
1 copo de leite
3 ovos
2 colheres de sopa de margarina
1/2 copo de açúcar
1 pitada de sal
2 colheres de fermento fresco
Para o recheio:
1 ovo
2 colheres de sopa de margarina
3 colheres de sopa de açúcar
1 pacote 100 g coco ralado

Modo de Preparo
Massa:
Farinha de trigo até o ponto de abrir, deixando meio mole
Coloque para crescer
Abra a massa em forma retangular e coloque o recheio
Recheio:
Espalhe sobre a massa, enrole como rocambole e corte em pedaços
Deixe crescer, pincele e leve ao forno
Faça enroladinhos de queijo com a mesma massa de rosca húngara

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Quenga da Kênia- Iporá

Acalmem-se meus amigos leitores de família, não tive nenhum surto psicótico ou algum acesso de Superlativismo Alter Egóico. Muito pelo contrário!
Neste fim de semana tive o prazer de experimentar a prima paulista da Chica Doida ( receita goiana feita de milho), a Quenga, um delicioso prato da região de Lourdes-SP, que todos os anos realiza um festival homenageando a criação.
Na fazenda Brilho d´agua em Iporá, bem recepcionado pelos maiores negociantes de gado da região (Elaine e Divino da CR compra e venda), em meio a deliciosas receitas que serão postadas aqui, tive o desfrute de saborear pratos dos mais diversos em meio a boa música, gargalhadas e uma companhia que me fez ver estrelas (é que ficamos contemplando as mesmas na beirada da piscina, não me desconjurem).
A receita, mesmo tendo sido feita pelas hábeis mãos da Elaine, foi passada por sua concunhada Kênia (há quem diga que seu esposo César é quem faz).
Sem mais delongas, segue a receita que só de lembrar me bate um arrependimento de não ter comido mais....

Receita:

1 frango inteiro ou coxa e sobrecoxa;
4 dentes de alho picadinho;
Sal, e tempero a gosto (muita pimenta malagueta);
Meia roda de queijo frescal mineiro;
12 espigas de milho cristal;

Modo de fazer:

Pique o frango em cubinhos, frite com manteiga primeiramente dois dentes de alho e acrescente o frango fritando até dourar, tomando o cuidado de não desfiar.
Corte 10 espigas de milho e bata-o no liquidificador com um pouco de água coando em peneira fina. Reserve os grãos de 2 espigas.
Após isso, acrescente o restante do alho ao frango, o sal e tempero a gosto (pimenta etc), o líquido do milho e o milho em grãos e continue mexendo sempre até cozinhar.
Acrescentar água aos poucos e deixar cozinhando, não pare de mexer para não grudar no fundo
Quando o caldo estiver grosso e com sabor de cozido acrescente o queijo frescal em cubos.
Fica melhor que pamonha frita!!!