sexta-feira, 13 de abril de 2012

Em terras Tubaronenses, Cervejas

Longe de casa, nas terras Tubaronenses, me dediquei a um hábito que muito aprecio e sempre que possível tento pratica-lo; o CERVEJETARIANISMO.

Degustar cervejas é sempre muito bom; sempre que rolava agente aportava no EMPÓRIO TOSCANA (Rua Teodoto, 1554. Tubarão/SC), um espaço dedicado aos destilados, vinhos, alguns comestíveis e as bem aventuradas cervejas especiais, me lembrou muito nosso Belgian Dash.


Comecei meu tour cervejeiro por uma local, SAINT BIER, produzida em Forquilhinha/SC, qualidade escolhida foi a Belgian Golden Ale que é mais dourada, mais encorpada e com teor alcoólico levemente maior que as tradicionais pilsens (5% a 7%). Uma cerveja muito saborosa.


Outra local escolhida foi a CORUJA, Cerveja Viva, produzida nas serras do Rio Grande do Sul. A Cerveja é chamada de viva porque não passa pelo processo de pasteurização, seguindo uma tradição alemã. A cerveja viva é uma pilsen artesanal com um gosto de cevada muito marcante, uma curiosidade contata pelo proprietário do empório: como a cerveja não é pasteurizada ela precisa ser transportada gelada, ou seja, acho difícil ela chegar ao cerrado goiano. E, também, por ela não ser pasteurizada ela tem muito mais gás que as cervejas comuns.


Kaiserdom Dark Lager Beer. Estávamos afim de beber cerveja escura, e nosso anfitrião nos sugeriu essa alemã de bastante respeito. Uma cerveja extremamente cremosa e gosto de malte tostado bem ressaltado. E ao contrário que pensava, a cerveja é bem suave, de fácil bebabilidade. 


Noite dos hermanos. O dia tinha sido quente, me lembrando bem meu amado cerrado, e a noite não estava diferente. Cervejas mais leves cairiam como um balsamo naquele calor insuportável. As escolhidas foram NORTEÑA, PATRÍCIA (Uruguai) e QUILMES (Argentina). Todas muito refrescantes e pouco amargas, perfeitas para dias (e noites) quentes. 


Última noite em Tubarão, noite das cervejas de trigo. Não sei quem foi o primeiro iluminado a fazer a mistura do trigo com o lúpulo, a cevada e as demais cositas, mas quero agradecer publicamente esse ser humano especial. Cervejas de trigo é uma paixão.

Começamos com a KAISERDOM WEISBIER, essa preciosidade alemã é fabricada somente com ingrediente naturais desde 1.489, merece até uma minuto de silencio em respeito a tamanha tradição antes de bebê-la. Seguimos com a tupiniquim DADO WEIS, essa cervejaria que carrega o título de primeira micro cervejaria brasileira, é produzida em Santa Maria/RS. Tem uma coloração bem clara e bastante cremosidade.


De Santa Maria, seguimos para Joinville (SC) para apreciar a OPA BIER WEIZEN. Bem clarinha e turva, essa Catarinense é saborosíssima.


E para fechar nossa noite das cervejas de trigo, EISENBAHN WEIZENBOCK. O encontro de dois mundos nessa cerveja é indescritível, ela possui as características das cervejas de trigo, e o gosto único do malte torrado. É tudo de bom.


Não sei ao certo quanto gastei nos dias que passei em Tubarão aprimorando meu cervejetarianismo. Mas uma coisa é certa, valeu cada centavo.

abs

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