Convidado pela produção da IV Pantalhaços a
participar de uma mesa sobre organização, sustentabilidade e responsabilidade
social dos Festivais de Cultura rumei nesse último final de semana a capital do
Mato Grosso do Sul.
Entre uma apresentação e outra dos espetáculos da
programação, que aconteceram no teatro de arena do Horto, fui enfrentar uma
baita fila para comprar pipoca. Quando iria ser atendido o mestre pipoqueiro
foi preparar mais da delícia.
E foi nesse momento que vi algo pra lá de inusitado,
em vez de colocar óleo na panela para fritar o camarada colocou calabresa e
queijo provolone na panela, depois de alguns instantes quando esses ingredientes
tinham fritado e soltado seu óleo aí ele acrescentou o milho de pipoca.
De começo fiquei um pouco ressabiado com aquela
receita de pipoca, mas como nenhuma das pessoas que foram servidas antes de mim
reclamou, não ia ser eu a ensinar a fórmula correta de fazer pipoca para o
cara. Mas o estranhamento durou só até
começar a provar da inovação. Pensem numa pipoca boa, e gorda. Eram realmente
uma delícia os contrastes das texturas e sabores.
Outra aventura gastronômica vivida em terras longínquas
foi a degustação do Pisco, bebida tipicamente peruana colocada na roda antes do
Clownbaré da progrmação pela Claudia Makishi, palhaça peruana convidada para a
mostra, e que deixou todos os palhaços mais soltinhos.
O Pisco em questão chamava-se Pisco AcholadoDemonio de Los Andes e não sei pela mistura com a cerveja (normalmente não
gosto de misturar bebidas, mas não ia perder a chance de beber algo de DNA 100%
legítimo), ou pelo alto percentual alcoólico da bebida, 44%, mas a coisa bateu
bacana na cabeça e deu um calorão danado.
Claudia me explicou que o Pisco é feito da
decantação da fumaça do processo de fermentação da uva, por isso é tão forte.
Em meu último dia em Campo Grande consegui provar a
famosa linguiça de Maracaju, tida como a mais tradicional do estado de Mato
Grosso de Sul, uma linguiça escura, fortemente condimentada, feita com cortes
bovinos. A iguaria é tão importante para o estado que ganhou até uma festa emsua homenagem. E cá pra nós, altamente merecido! A linguiça é uma delícia, muito
diferente das tradicionais feitas a partir de cortes suínos.
Voltei de Campo Grande renovado e motivado para
Festival Palhaçada que se aproxima! Longa vida aos palhaços e artes circenses.
abs
Aê garoto! Só na manteiga...
ResponderExcluirParabéns pelo post.
Murilo, sou tradicional com pipoca, mas o Rogério nem um pouco... Então, como você, eu ia arriscar. Agora, Pisco é tudo de bom.
ResponderExcluiresse Pisco em questão eu acho que era o sangue do próprio demônio dos Andes...pense numa bebida furiosa
ResponderExcluirkkkkkkkk