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Pátio do Colégio - centro de São Paulo |
Eu
amo São Paulo! Adoro passear a pé pelas ruas centenárias da capital paulistana:
Viaduto Santa Ifigênia, Mosteiro de São Bento, Pátio do Colégio, Estação da Luz,
Pinacoteca do Estado, Bairro da Liberdade, Rua 25 de Março, Ladeira PortoGeral, Avenida Paulista, Mercado Municipal, Rua Augusta, Catedral da Sé, etc...
Andar por São Paulo é caminhar pela história do
Brasil.
De vez em quando tenho o privilégio de ir a cidade, mas sempre para
algum compromisso. Ainda quero tirar férias por lá, ir só pra curtir de
turista.
A
gastronomia na Paulicéia Desvairada é um destaque a parte. A cidade é, com
certeza, um dos melhores lugares do mundo para se comer. Por ser uma capital
cosmopolita é possível se encontrar uma variedade absurda de tipos de comida;
mas mesmo com toda essa variedade, uma força arretada nunca se abate diante dos
concorrentes, a comida nordestina.
Em
minha última passagem por São Paulo de passagem pelo belo Mercadão, não por coincidência, optamos por fugir do
famoso sanduíche de mortadela e escolhemos o Restaurante O Rei do Baião. O
prato pra duas pessoas serve tranquilamente umas quatro, se não tiverem com
muita fome (o que definitivamente não era nosso caso). O baião de dois acompanhava queijo coalho, torresmo, costelinha e pernil, uma refeição digna de Lampião,
Maria Bonita e o bando de cangaceiros mais temido que já existiu.
Para
acompanhar a delícia e despistar o calor, um saboroso Chopp Brahma Black.
O almoço para duas pessoas ficou em R$ 75,00 (acho!).
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Brahma Black em suas três fases distintas! ainda não achei esse chopp em Goiânia, se souberem me avisem. |
Ainda
na toada nordestina, meu primo fez o convite para conhecer um bar tradicional da
zona norte chamado Mocotó, porém para nossa infelicidade, a fila de espera estava
quase do tamanho dos enfadonhos engarrafamento paulistanos, e por esse nobre
motivo fomos para o Esquina Mocotó, irmão mais novo da escolha inicial.
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Esquina Mocotó, detalhe para a tela de Antônio Poteiro no restaurante (me senti em casa) |
Segundo
me contaram o Mocotó é uma ode aos sabores nordestinos, onde se vai para comer
muito e bem. O Esquina Mocotó é uma criação do chef Rodrigo Oliveira, filho do
criador da casa-máter, com um pé na tradição familiar e outro na inovação o
chef criou pratos com a potência nordestina e a glamour da alta gastronomia.
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Dadinhos de Tapioca |
Para
começar nossa noite pedimos uma esquenta goela, uma dose de Weber Haus, cachaça
orgânica premiada produzida em Ivoti (RS) acompanhado de dadinhos de tapioca
com molho picante. Entre boa prosa e risadas, depois da entrada escolhemos a
leitura do chef do tradicional baião de dois, acompanhado de carne de sol,
dessa vez acompanhado de uma cerveja Perigosa (IPA, 9,1% de graduação
alcoólica).
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Baião de Dois, acompanhado de Carne de Sol |
Quando
os pratos chegaram em nada lembrava o que comemos no Mercadão, a versão em
questão usava feijão verde e tinha lascas de queijo coalho tostado por cima da
sagrada mistura. A carne de sol era
acompanhado de molho de goiabada cascão e pimenta biquinho. Sensacional e ponto
final! A combinação precisa dos sabores nos faz ter orgulho da versatilidade
criativa dos brasileiros. Para fechar nossa noite voltamos ao esquenta goela,
dessa vez em versão sorvete.
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Couvert de Pães feitos na casa e azeite, servido aos clientes |
Talvez
meu breve relato não tenha feito jus ao Esquina Mocotó, aconselho aos nobres
leitores que dê um google e veja o que essa combinação da tradição com a
inovação tem causado na capital paulistana. E sim as fotos de lá foram buscada no
infomar, meu digno celular não aguentou o batidão do dia em São Paulo e me
deixou na mão nesse momento, perdão! A conta para quatro pessoas ficou em R$
280,00 (novamente, acho!).
abs
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