segunda-feira, 1 de junho de 2009

Quenga da Kênia- Iporá

Acalmem-se meus amigos leitores de família, não tive nenhum surto psicótico ou algum acesso de Superlativismo Alter Egóico. Muito pelo contrário!
Neste fim de semana tive o prazer de experimentar a prima paulista da Chica Doida ( receita goiana feita de milho), a Quenga, um delicioso prato da região de Lourdes-SP, que todos os anos realiza um festival homenageando a criação.
Na fazenda Brilho d´agua em Iporá, bem recepcionado pelos maiores negociantes de gado da região (Elaine e Divino da CR compra e venda), em meio a deliciosas receitas que serão postadas aqui, tive o desfrute de saborear pratos dos mais diversos em meio a boa música, gargalhadas e uma companhia que me fez ver estrelas (é que ficamos contemplando as mesmas na beirada da piscina, não me desconjurem).
A receita, mesmo tendo sido feita pelas hábeis mãos da Elaine, foi passada por sua concunhada Kênia (há quem diga que seu esposo César é quem faz).
Sem mais delongas, segue a receita que só de lembrar me bate um arrependimento de não ter comido mais....

Receita:

1 frango inteiro ou coxa e sobrecoxa;
4 dentes de alho picadinho;
Sal, e tempero a gosto (muita pimenta malagueta);
Meia roda de queijo frescal mineiro;
12 espigas de milho cristal;

Modo de fazer:

Pique o frango em cubinhos, frite com manteiga primeiramente dois dentes de alho e acrescente o frango fritando até dourar, tomando o cuidado de não desfiar.
Corte 10 espigas de milho e bata-o no liquidificador com um pouco de água coando em peneira fina. Reserve os grãos de 2 espigas.
Após isso, acrescente o restante do alho ao frango, o sal e tempero a gosto (pimenta etc), o líquido do milho e o milho em grãos e continue mexendo sempre até cozinhar.
Acrescentar água aos poucos e deixar cozinhando, não pare de mexer para não grudar no fundo
Quando o caldo estiver grosso e com sabor de cozido acrescente o queijo frescal em cubos.
Fica melhor que pamonha frita!!!

Um comentário:

  1. José Luiz Frenandes5 de março de 2011 às 20:37

    Olá !!
    Achei interessante sua receita.
    Morei um tempo em Lourdes antes de se tornar município, alias o primeiro prefeito foi um primo, o Ialmo.
    Nesta época faziamos quenga quase toda semana, minha tia Dirce sempre foi expert no prato.
    Um segredo que guardamos por muito tempo, é que as galinhas ( caipiras ) tanto das quengas como das galinhadas ,tinham que ser roubadas na mesma noite do evento.
    O pessoal da Vila Lourdes acostumou com a idéia
    e não faziam caso, uma das regras era convidar o dono das galinhas para a festa.
    Depois de varios rabos de galo e pingas com limão,confessávamos o delito ao proprietário das penosas, que a essa altura já estavam no terceiro prato. O perdão era imediato, e todos sempre nos convidavam para repetir a dose.
    Hoje sou chef de cozinha e lembro com saudades das quengas da tia dirce.
    Em todos eventos onde faço quenga, faço questão de mencionar a origem do prato ( Lourdes )e dos momentos memoráveis que passei comendo quenga.

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