sábado, 6 de março de 2010

Chef Knut - Comida alemã em Goiânia


Nesta sexta, após um dia estafante de trabalho, eu e meu amigo Vitor Rotolo (especialista em terapias orientais e diplomado por lá mesmo) resolvemos terminar a noite matando uma bela caneca de chope no “ polo gastronômico de Goiânia”, mais precisamente na rua 139 (a mesma do Rock´n Gol), porém próximo aos blocos do Marista.
Como estávamos afim de colocar os assuntos em dia, paramos num pequeno deck, com cara de Europa que ostentava o curioso nome sobre uma bandeira germânica: Chef Knut gastronomia.
O lugar bem aconchegante, mesmo sendo aberto (no cerrado não tinha como ser diferente) oferece mesas e balcão para receber desde pequenas famílias até marmanjos tomadores de chope como nós.
Fomos atendidos pela sorridente e despojada Camila (ela anuncia aos leitores sua solteirice) que nos mostrou o cardápio de capa a capa e nos contou que aquele ambiente era o “quintal” de seu padrasto alemão que passa 6 semanas num navio de cruzeiro como chef e 6 semanas aqui (no bistrô).
Nesta noite senti enfim que Goiânia não ficava num universo paralelo com cheiro de pequi e amargor de guariroba, mas sim, uma cidade viva no coração (ou em outra parte menos nobre) do grande organismo mundial.
Pedimos então Filet Trinchado (R$ 34,50) e Roesti de batatas (R$ 18,00).
O filet, servido com pão e o indefectível “molho secreto” do chef é absolutamente delicioso. Sua composição ao que tudo indica, leva a famosa mostarda de Berna com um acentuado sabor de noz moscada e nuances de curry, além de alecrim e pimenta do reino. Já a batata, perfeita, depois de cozida e ralada é salteada na manteiga (crocante e macia) com cubinhos de presunto defumado alemão.
Os pratos ficaram ainda mais interessantes depois que vimos o chefe substituto preparando-os entre uma golada servida de chope e outra.
O Victor, que já percorreu todos os continentes do mundo afirmou categoricamente: “Mió do Brasil”.
Como já ficamos de casa logo de cara, a Elizth, esposa de Knut, ficou boa parte de nossa estadia conosco, contando as peripécias piratescas de seu vermelho marido, que comia um risoto tão cheiroso que quase me fez dar uma garfadinha larápia.
Knut, seu velho lobo do mar, gravei meu nome á canivete na mesa que agora é minha, como manda o velho costume pirata.

Foto: http://www.peninsulademarau.com.br

12 comentários:

  1. U-A-U! Falando assim, nem parece Goiânia. Acho que preciso rever meus conceitos sobre a capital...

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  2. To doido para ler um post seu assim " Sabado de noite, morrendo de fome liguei para meu brother Renan e fomos para o ( Aqui entra o nome do restaurante ) e pedimos ( o nome do prato ) e comi a PIOR COMIDA do centro oeste e o chopp mais QUENTE da america latina" ... Cara você só vai na NATA de Goiânia, fico ate com vergonha de te convidar pra comer uma pamonha a moda ali no zé da Pamonha ´=p

    Esse prato ai tava bão heim!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Pokuzói é uma peça!
    Seiki meu irmão, é só convidar que eu vou. Dá uma olhadinha nos posts anteriores que vc vai ver cada boca de porco...

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  5. Ontem fui la no Knut no setor marista, exelente, coisa de primeiro mundo!!!!

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  6. hahahaha Não acredito que falei falcilmente assim sobre a minha solteirice pra vocês... rsrsrss Que bom que gostaram! Esperamos encontrá-los mais vezes!! Camila

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  7. Eu tinha uma vontade louca de comer chucrute e salsichas..achei no site o Knut!!
    Eramos quatro, eu, meu marido, filho e nora! Comemos como loucos, festival de carne suina, salsicha, batata com queijo alpino..ect. A mesa estava cheia de comida..comemos e comemos..foi tudo uma delicia. Voltaremos logo!!!

    Marlies e Diego

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  8. conceitos sobre a capital! "se não ta satisfeito muda daqui" abs

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  9. Que bom que gostaram, estou com um alemao em casa e gostaria de introza-lo com mais alemaos, comida tipica alema, etc...
    conto com com vcs.
    bjo grande

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  10. Pâmella Moura.

    Preciso ir lá... Fui ler com fome, só piorou. Senti o cheiro da comida. Hehehe

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  11. Olha onde fui encontrar o Pokuzoi...kkkkk

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  12. Cozinha internacional, somos frequentadores assiduos.

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