quinta-feira, 14 de julho de 2011

Cantina San Marco e o resgate do meu romantismo


Ok. Depois do meu quase fracasso no dia dos namorados, botei na cabeça que a celebração de um ano no elenco do time dos casados seria diferente.

Sempre que passava pela Rua 9, no setor oeste, aquele restaurante ali na esquina me deixa intrigado. Uma casinha pequena, de esquina, sempre com um movimento interessante. Poucos dias antes do dia dos namorados, desse ano, tinha ouvido de alguém, em algum lugar, que aquela casinha era um restaurante legal, com preço justo, e se chamava Cantina San Marco.

Pois bem, meu destino para as celebrações de bodas de papel estava definido! No sábado do dia especial resolvi fazer algo que nunca tinha feito antes: ligar para garantir a reserva. Afinal de contas não queria dar com a cara na porta com a plaquinha de lotado. E liguei, liguei, liguei e nada de me atenderem, isso devia ser por volta das 16h30, pensei: pronto só me falta agora não conseguir executar o plano.

Antes, porém, do grande destino tínhamos que passar na Cervejaria Devassa para parabenizar uma querida amiga. E na Devassa já sabe né? Cerveja boa, petisco bom, papo bom e quase perdi o timing para execução da missão, mas encarnei o grande Cel. Nascimento e fui no espírito: “missão dada, é missão cumprida”. Chegamos a Cantina por volta das 22h30, e adivinhem? Não estava lotada, como no dia dos namorados! Ainda bem.

Minha primeira impressão da casa foi que ela superava minhas expectativas no quesito romantismo. Ao entrar tivemos a porta aberta por um solicito garçom, uma luz intimista num tom amarelado, fotografias de momentos históricos da terra da bota , velas acessas nas mesas, poucas pessoas na casa, enfim começava a achar que iria marcar um gol de placa no meu primeiro ano de casado.

Fomos para uma mesa ao fundo do restaurante, e ficamos papeando e apreciando o cardápio da casa. Para ela um Penne Mari Monte (molho de tomate, creme de leite, camarões e fungui), que é bem suave. Para este que vos relata um Penne Toscano (molho de tomate, tiras de filé, cogumelo seco, manjericão e parmesão) que tem uma pegada mais forte. Para beber, apesar da bela carta de vinhos, ficamos no suco natural; minhas passagens pela Devassa nunca são a seco, e misturar bebidas nunca foi meu forte. Para fechar a noite, um Tiramisú. Pra mim Top 5 no reino das sobremesas. Dona Sinhá, não é muito fã de café e preferiria um Petit Gateau, mas já o sorvete tinha se esgotado...

Finda-se tudo e volvemos ao lar! Uma noite agradabilíssima para uma data mais que especial. Gol marcado no primeiro aniversário de casamento, e que venha outros muitos anos para celebrações variadas e diversas.

abs

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