Em épocas em que estou envolvido nos projetos culturais sempre procuro levar os convidados que chegam de outros estados para experimentar nosso boa, e muito calórica, tradicional cozinha goiana.
E para deixar nossos convidados boquiabertos rumamos ao Chão Nativo Bueno. O restaurante merece um Oscar (sim, um Oscar, porque premio de melhor da cidade já ganhou uma pá de vez) de melhor comida goiana pelo conjunto da obra: ambiente super interessante que remete as coisas que vó de muita gente tinha naquela casinha do interior de Goiás; cachaças e licores (na ordem: aperitivo e digestivos. Goiano num precisa de muita desculpa para beber) para degustação; água de pote (quem se lembra disso??) a vontade; e, é claro, o impecável almoço e sobremesa servidos.
No quesito almoço tenho algumas menções honrosas. Em primeiro lugar a costelinha de porco; absurda, indescritível, fantástica. Seguindo com as menções, a moela de frango, sei que vai ter muita gente que deve torcer o nariz, mas é de comer rezando. E por fim, a paçoca de carne seca, pilada no próprio restaurante; mágica.
Falei só alguns pratos que sempre arrebentam com meu colesterol, mas dava pra falar de muita coisa, mas vamos deixar nossos leitores descobrirem por si só...
Agora no quesito sobremesa, meu ponto fraco é a ambrosia feita no restaurante. Meu Padin Pade Ciço, essa é hors concours. Não tem pra doce nenhum na casa.
Todo goiano que não saiba cozinhar, e os que sabem também, tem que de tempos em tempos dar uma chegada no Chão Nativo Bueno, pra lembrar as origens e pra se encher de orgulho da nossa culinária tão rica em sabores, e quase nada saudável, mas simplesmente deliciosa.
Para os que não são tão afetos de comidas pesadas e preferem algo mais light, a casa oferece um carro de boi inteiro de saladas, variadas e coloridas.
Mas fala sério né! Ir no Chão Nativo pra comer salada é igual pedir um churrasco na Índia, sacrilégio total.
abs
Nenhum comentário:
Postar um comentário